O mundo vive hoje uma situação única. Difícil prever as consequências a médio e longo prazo. Mas uma coisa é certa: é preciso prevenir. Sabemos que uma das principais medidas está na redução de multidões. Quanto menos pessoas juntas, mais difícil fica para o vírus se propagar. Neste cenário é bom lembrar que temos hoje, no Ceará, mais de 6.500 condomínios, com uma população que ultrapassa mais de 1,2 milhões de moradores. É preciso que, nestes espaços, que tendem a ter maior concentração de gente, a ordem e as medidas preventivas sejam realmente seguidas pelo bem da sociedade. Por isso o síndico se torna uma peça fundamental, crucial nesse momento.

Cabe a ele a aplicação das recomendações que visam o bem estar e ajudam na redução da proliferação do coronavírus. Recentemente publicamos pela Associação das Administradoras de Condomínio do Estado do Ceará, a ADCONCE, a qual presido, um comunicado com recomendações que precisam ser aplicadas nesses espaços.

Entre as atitudes estão o cancelamento, veto ou reagendamento de usos de áreas comuns como salões de festas, academias e parques; restrição no uso das piscinas e áreas comuns ou praças de convivência; cancelamento das assembleias de condomínio; uso de comunicação remota com funcionários ou mesmo entre os condôminos; se possível a instalação de álcool em gel em áreas estratégicas, assim como equipamentos como máscaras para os funcionários que estão trabalhando; colocar também informes sobre prevenção em áreas como elevadores e portarias, onde há sempre um fluxo maior de pessoas.

As medidas devem ser encabeçadas pelo síndico, assim como acompanhar se todas as recomendações estão sendo seguidas, por isso sua presença nesse momento se torna primordial. Mas é preciso lembrar que até mesmo o síndico também deve se preservar e servir de modelo para o próximo.

 

Rodrigo Guilhon
Presidente